Desde a sua aurora, a história da humanidade é uma história de sangue. Com a entrada do pecado no mundo, um irmão derrama o sangue de seu próprio irmão. Caim mata Abel. O sangue aqui é sinal de morte, ódio, inveja...
No decorrer da história da humanidade, o sangue passa a simbolizar a aliança de Deus com o homem. O sangue que desde o início da humanidade era sinal de ódio,passa aqui a significar, aliança, pacto, desejo de Deus de aproximar-se do homem para salvá-lo. Deus quer ser nosso "consangüíneo". Porém, este sangue de animais não é capaz de libertar o homem de seus pecados. Somente Cristo, "com seu próprio Sangue entrou uma vez por todas no santuário adquirindo-nos uma redenção eterna. Pois, se o sangue de carneiros e de touros... santificam e purificam pelo menos os corpos, quanto mais o sangue de Cristo que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo?" (Heb 9, 12-14).
O Sangue Preciosíssimo de Jesus demonstra o amor extremo de Deus pela humanidade. É o Pai que envia o Filho único. O Sangue, derramado em circunstâncias particularmente significativas "entre sofrimentos e humilhações" é o preço que Jesus pagou, em ato supremo de amor, para nos obter a salvação e a felicidade eterna: "preço de salvação e de glória". Jesus derramou-o, antes, continua a derramá-lo "não cessa de derramá-lo" e com ele alcança todos e em toda circunstância da vida "acompanha-os e segue-os em todo passo da vida mortal", para a todos purificar e salvar.
Filhas da Caridade do Preciosíssimo Sangue
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