Meu
amigo do céu
Meu nome é Roberta Christiane, sou
casada e tenho um filho. Nunca tive dúvidas sobre o amor de Deus por mim e por
minha família e sempre tive a certeza de que Ele realiza vários milagres na
minha vida todos os dias. Alguns nós temos conhecimento, outros não.
Sou católica, criada dentro da
igreja, seguindo a doutrina do catolicismo, mas confesso que uma coisa eu não
entendia: a intercessão dos santos. Sempre respeitei e admirei os santos
católicos, mas não tinha o hábito de pedir a mediação deles em minhas orações.
A intercessão do Bem-aventurado
Tomás Maria Fusco em minha vida começou quando fui trabalhar no Jardim Escola
Menino Jesus, colégio dirigido pelas Filhas da Caridade do Preciosíssimo
Sangue. Primeiro conheci a lindíssima história de vida dele, depois comecei a
entender o valor e a importância da intercessão dele e de todos os santos em
nossas vidas.
No colégio sempre fazemos uma oração
no pátio no início do nosso dia letivo. Uma das orações era a do Padre Tomás. E
eu criei o hábito de pedir a ele as minhas necessidades. No ano de 2006, meu
marido ficou desempregado. Ele trabalhava há dezesseis anos em uma companhia
aérea que estava declarando falência. Por estar com os depósitos do FGTS
atrasados, nenhum funcionário receberia dinheiro algum até que a situação se
regularizasse. Naquela época, o nosso apartamento era financiado e nós tínhamos
muito medo de perdê-lo por não conseguirmos pagar as prestações. Comecei a
pedir ao Padre Tomás que arrumasse um emprego para o meu marido, mas como
sempre, Deus me deu mais do que eu pedi. Uma juíza conseguiu liberar, apenas
para os funcionários que haviam sido demitidos junto com o meu marido, o
dinheiro que estava no fundo de garantia, mesmo com os depósitos em atraso.
Para que eu tivesse certeza de que Deus estava realizando um milagre na minha
vida, a quantia que o meu marido recebeu, foi exatamente o valor que faltava
para quitarmos o apartamento, nenhum centavo a menos. Essa foi a primeira
intercessão do Padre Tomás na vida da minha família. Meu marido também
conseguiu um emprego.
Em 2010 eu fui chamada para
trabalhar na Prefeitura do Rio de Janeiro, pois havia participado de um
concurso público para ser professora de rede municipal. No dia da minha perícia
médica eu estava muito nervosa e pedi ao Padre Tomás que ficasse comigo durante
a perícia e que eu passasse. Eu já havia feito todos os exames e não havia
nenhum problema, mas no dia da perícia eu estava resfriada e a fonoaudióloga me
reprovou no exame, mas eu teria direito a mais duas perícias. Fiquei muito
triste, chorei demais e naquele momento eu não entendia porque aquilo estava
acontecendo comigo.
Continuei pedindo ao Padre Tomás que
me ajudasse a passar no próximo exame. Fui até a Academia Brasileira de
Fonoaudiologia e expliquei o meu caso. Lá eu fiz uma nova perícia, pois eu
queria provar que eu não tinha nada. Os peritos começaram a fazer avaliações
mais complexas e eu comecei a fazer um tratamento com uma fonoaudióloga
particular, para poder passar na avaliação dos médicos da prefeitura. Durante
esse processo que demorou um mês e meio, a perícia que eu havia contratado
descobriu que quando eu fiz o primeiro exame de videolaparoscopia eu tinha um
nódulo em uma das pregas vocais e durante o tratamento (um mês e meio depois),
esse nódulo desapareceu, deixando apenas uma pintinha vermelha, uma cicatriz. O
médico que me examinou não sabia explicar o que havia acontecido, pois um
nódulo não desaparece assim, tem que ser realizada uma cirurgia. Passei no
exame e hoje trabalho em uma escola pertinho da minha casa. Pedi um milagre e
Deus me deu um maior ainda, graças à intercessão do meu amigo do céu, Padre
Tomás.
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